Processo criativo - o caminho do rolê

by - 14.7.19


Eu amo aprender e tem muita coisa que eu aprendo que me dá muito prazer em realizar. Só que como eu vivo procurando novidades é MUITO difícil conseguir treinar e aplicar todo conhecimento que acumulo de forma constante. Por isso, é uma tarefa árdua me aperfeiçoar de verdade em alguma coisa. Triste, mas vida que segue, a gente trabalha com a nossa realidade e tá tudo bem (até chegar a TPM e a gente entrar em crise por que não consegue fazer nada 🤷‍♀).

Um exemplo disso é o lettering. Gente, é muito legal! Eu já falei sobre a experiência nesse post aqui. Apesar de não fazer as paradas que aprendo tanto quanto eu gostaria, tem um padrão que eu já percebi que é meio que como funciona o rolê para mim nessa vida de novidades. E é o que eu vou contar aqui nesse post. Chame de processo criativo se quiser, pra mim é o caminho do rolê! rs

Parada #1 - Referências 👀
Referência é aquela coisa que você viu e achou muito massa! Aquela arte que você bate o olho, seu peito aquece e seu cérebro responde: "Queria fazer uns paranauês assim!". As referências podem ser diretas do tipo que você já tem em mente uma ideia da coisa que você quer fazer, mas procura algo semelhante pra lhe dar um norte ou te inspirar. Ou indireta, do tipo que você nem estava planejando fazer nada, mas bateu o olho e veio aquela vibração criativa. (Essa parada de classificação - direta e indireta - era algo que tinha em 99% das matérias na faculdade de Direito. Me sinto na obrigação de usar essa bagaça de alguma forma (rs). Afinal a pessoa pode até sair do Direito, mas o Direito nunca sairá da pessoa - isso se chama conhecimento!)

Parada #2 - Treino ✍
É aqui que bate o tremilique e eu fujo para as colinas. Uma coisa é certa, por mais blogs, livros, vídeos, cursos que você consuma, você só aprende fazendo. Ou melhor, você só aprende a ser você naquela coisa fazendo. Você pode até aprender a executar, o que é já é show, mas o seu estilo você só descobre quando você vai treinando e percebendo o padrão, o seu padrão. E aqui vale o meu relato de fugitiva, por que se  tem uma coisa que meu cérebro AINDA não assimila muito bem é o binômio expectativa x realidade. É entender que essas duas variáveis só vão se encontrar com treino. É entender que no início vai sair uma bela caquinha e que... wait for it... TÁ TUDO BEM! E você não deve parar achando que não leva jeito, por que isso é o seu cérebro meio zuado que deu um twist na sua percepção de realidade e está fazendo você (que começou a treinar faz 2 dias), se comparar com um artista renomado internacionalmente. Eu não sei você, mas meu cérebro não me exige nada menos do que isso e como obviamente eu não sou capaz de atingir AINDA, eu fujo para as colinas como se não houvesse amanhã. Segura a minha mão e assimila o mantra: Não seja essa pessoa.

Parada #3 - Roteiro 📋
Eu chamei essa fase do jogo de roteiro por pura falta de criatividade para pensar em um nome melhor (acontece nas melhores famílias). A verdade é a gente quer mesmo é o resultado, então se eu vou fazer um lettering, eu acho que vou pensar numa frase e sair rabiscando aleatoriamente e no final ter criado a Monalisa. Deixa eu te dar um spoiler: Não vai rolar! Seja um vídeo, uma edição, qualquer coisa, você precisa ESTRUTURAR a sua ideia primeiro. Pensar um pouco em como fazer, que elementos usar, o que você vai precisar, fazer alguns testes, até chegar na parada final. Você precisa criar o seu método (Taí um nome melhor do que roteiro, mas levemente abstrato, meu lembra as aulas de Direito - aff.).

Voltemos ao exemplo do lettering, por que queria me exibir com a arte bonitinha que criei na foto do post, então tenho que fazer valer a referência. Quando você acorda e fala "hoje é uma belo dia para se criar um lettering", você precisar: 1. pensar numa frase (e aqui entra a parte de analisar as características das frases que se encaixam melhor para um lettering); 2. pensar em como você vai estruturar visualmente a sua frase (a posição das palavras, se vai dividir ela, como ela vai encaixar no tamanho do papel que você tem, etc); 3. pensar que tipo de letra você vai usar (letra de forma, cursiva, com serifa, sem serifa, etc); 4. pensar nos elementos que você vai usar (vai ter algum desenho, alguma forma, alguma cor). Enfim, cada um vai ter o seu método, o passo a passo que mais funciona para você, mas você nunca (nossa que palavra forte) vai simplesmente chegar e fazer algo sem passar pelo método e ter um resultado satisfatório (ou até vai, eu acredito em sorte e milagres, mas só não sei se eles acontecem com muita frequência).

E é esse um dos meus caminhos para o rolê, por que acabei de me dar conta que posso ter um caminho diferente para tipo de rolê.. 🤔 Acho que é liberdade que chama, né?

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