Os inevitáveis momentos de dor
Atualmente estou numa busca de como me manter mais tempo feliz.Tem sempre aquelas coisinhas bestas que te chateiam e o que estou tentando fazer é buscar como não deixar que elas me afetem ou, se me afetarem, como superar rapidamente e retomar a alegria genuína da vida.
Confesso que não é nada fácil, quando fico chateada tenho a tendência de ficar remoendo a coisa por todo o dia. Entretanto, tem emoções na vida da gente que precisam ser sentidas, até mesmo para serem superadas. Não dá para ser feliz 100% do tempo.
Outro dia recebi um e-mail da newsletter da Paula Quintão do site Equipar pra vencer que falava um pouquinho sobre isso. Achei o texto inspirador e não resisti em pedir a autorização da Paula para reproduzi-lo aqui. Felizmente ela permitiu, então confiram:
"Há um discurso reinante em prol da alegria, da realização e da exaltação incontida à felicidade infinita. Isso porque somos seres que em essência buscam a felicidade dia após dia.
Nosso estado de felicidade atrai para o nosso redor mais pessoas que se contagiam com nossa presença; faz nossa pele cintilar com mais brilho, faz o olhar ser único e especial, faz a nossa presença ser sempre muito querida.
Sempre vamos nos aproximar mais das pessoas felizes, é um fato.
Manter a mente em estado positivo é sempre algo muito bem-vindo que promove muitos e muitos tipos de cura: cura das emoções, cura dos pensamentos, cura das perspectivas e curas até mesmo do nosso corpo físico.
Acontece que nem sempre o estado de positividade é superior à nossa tristeza, à nossa dor.
E ao contrário do que todas essas correntes querem sobre manter a felicidade acima de tudo e todos, tem horas em que é preciso parar um pouco e deixar que a dor tenha a sua voz quando estivermos em momentos de inevitável tristeza.
Tem dias que é de ficar sim deitado debaixo da coberta comendo sorvete, tem dias que é para deitar no sofá e chorar um pouco, tem dias que é para dirigir por horas e horas ouvindo suas músicas preferidas feitas especialmente para você chorar.
São momentos necessários para vivenciar sua dor.
Vivenciar a dor por completo é importante. Entender a dor, escutar suas nuances, facilitar que ela diga a que veio. Só assim desenvolvemos autoconhecimento.
E entenda bem o que eu lhe digo: vivenciar a dor é muito diferente de entrar em sofrimento. Sabe aquela lista de lamúrias, dramas, chororôs e postagens de fazer dó. Não é esse o modo saudável de vivenciar a sua dor.
A vivência é muito silenciosa, é muito íntima. E por isso mesmo muito importante para seu desenvolvimento como um ser humano que quer a cada dia se conhecer mais, se aprimorar e crescer.
Gosto do que Rilke nos escreve em suas cartas no pequeno e precioso livro "Carta a um jovem poeta".
Para ele a dor sempre se instala em nossa vida quando estamos diante de algo novo, algo que surge querendo arrancar de nós a plataforma sólida em que estamos vivendo. As tristezas fazem parte de grandes momentos de transição, é um fato.
E Rilke nos diz "Quanto mais tranquilos, pacientes e receptivos formos quando estamos tristes, tanto mais profundo e mais firme o modo como o novo entra em nós, tanto mais fazemos por merecê-lo, tanto mais ele se torna o nosso destino".
Que a dor nos sirva para promover um aperfeiçoamento intenso em nossa alma, em nosso espírito, em nossa vida.
É o que nos desejo nesse entardecer de segunda e em todos os outros dias de nossa vida.
Grande abraço e excelente semana para nós,
Paula. (Equipar para vencer)"
Confesso que não é nada fácil, quando fico chateada tenho a tendência de ficar remoendo a coisa por todo o dia. Entretanto, tem emoções na vida da gente que precisam ser sentidas, até mesmo para serem superadas. Não dá para ser feliz 100% do tempo.
Outro dia recebi um e-mail da newsletter da Paula Quintão do site Equipar pra vencer que falava um pouquinho sobre isso. Achei o texto inspirador e não resisti em pedir a autorização da Paula para reproduzi-lo aqui. Felizmente ela permitiu, então confiram:
"Há um discurso reinante em prol da alegria, da realização e da exaltação incontida à felicidade infinita. Isso porque somos seres que em essência buscam a felicidade dia após dia.
Nosso estado de felicidade atrai para o nosso redor mais pessoas que se contagiam com nossa presença; faz nossa pele cintilar com mais brilho, faz o olhar ser único e especial, faz a nossa presença ser sempre muito querida.
Sempre vamos nos aproximar mais das pessoas felizes, é um fato.
Manter a mente em estado positivo é sempre algo muito bem-vindo que promove muitos e muitos tipos de cura: cura das emoções, cura dos pensamentos, cura das perspectivas e curas até mesmo do nosso corpo físico.
Acontece que nem sempre o estado de positividade é superior à nossa tristeza, à nossa dor.
E ao contrário do que todas essas correntes querem sobre manter a felicidade acima de tudo e todos, tem horas em que é preciso parar um pouco e deixar que a dor tenha a sua voz quando estivermos em momentos de inevitável tristeza.
Tem dias que é de ficar sim deitado debaixo da coberta comendo sorvete, tem dias que é para deitar no sofá e chorar um pouco, tem dias que é para dirigir por horas e horas ouvindo suas músicas preferidas feitas especialmente para você chorar.
São momentos necessários para vivenciar sua dor.
Vivenciar a dor por completo é importante. Entender a dor, escutar suas nuances, facilitar que ela diga a que veio. Só assim desenvolvemos autoconhecimento.
E entenda bem o que eu lhe digo: vivenciar a dor é muito diferente de entrar em sofrimento. Sabe aquela lista de lamúrias, dramas, chororôs e postagens de fazer dó. Não é esse o modo saudável de vivenciar a sua dor.
A vivência é muito silenciosa, é muito íntima. E por isso mesmo muito importante para seu desenvolvimento como um ser humano que quer a cada dia se conhecer mais, se aprimorar e crescer.
Gosto do que Rilke nos escreve em suas cartas no pequeno e precioso livro "Carta a um jovem poeta".
Para ele a dor sempre se instala em nossa vida quando estamos diante de algo novo, algo que surge querendo arrancar de nós a plataforma sólida em que estamos vivendo. As tristezas fazem parte de grandes momentos de transição, é um fato.
E Rilke nos diz "Quanto mais tranquilos, pacientes e receptivos formos quando estamos tristes, tanto mais profundo e mais firme o modo como o novo entra em nós, tanto mais fazemos por merecê-lo, tanto mais ele se torna o nosso destino".
Que a dor nos sirva para promover um aperfeiçoamento intenso em nossa alma, em nosso espírito, em nossa vida.
É o que nos desejo nesse entardecer de segunda e em todos os outros dias de nossa vida.
Grande abraço e excelente semana para nós,
Paula. (Equipar para vencer)"
E você, o que acha sobre o assunto?
1 comentários
Gente, eu achei tão, tão, tão excelente esse texto!
ResponderExcluirConcordo demais que existem dias e dias.
Aqueles dias feitos pra ficarmos conosco mesmo e aqueles dias em que precisamos de algum amigo 'palhaço' nos alegrando, isso quando não somos nós os 'palhaços'!!
Excelente reflexão essa da Paula. Adoooorei.