Férias no Rio: Cristo Redentor
Pensei em evitar os pontos turísticos mais óbvios, ou melhor, os mais caros. Mas, fiquei com a sensação de que ir ao Rio e não ir pelo menos no Cristo seria como não ter ido ao Rio.
Lá fui eu! Não estava com fome, então ao invés de almoçar no Nova América comprei um kibe e taquei na bolsa para se a fome pintasse no meio do caminho. Achei que seria bem mais complicado chegar, mas saltei em uma estação do metro e pronto, logo na praça já estava a cabine para comprar ingresso e transporte. Achei mágico! Mais mágico ainda foi como meu bolso ficou vazio.
Subi na van e lá foi ela subindo em caracol ao infinito e além, ou até alguém vomitar com aquele roda roda
Finalizado o lanchinho fui na saga de tentar um tirar foto em fosse possível aparecer mais de 50% da minha cabeça e o Cristo. Até daria, se não estivesse estupidamente cheio e difícil para se mover. Tentei alguns cliques e desisti.
Na moral, a graça dali nem é o Cristo, mas a paisagem panorâmica da cidade e as nuvens que passam por você te fazendo sentir em um filme. Eu me lembrei logo de jogos vorazes, quando jogam a névoa tóxica. Mas era tão lindo a nuvem cobrindo tudo e você sem enxergar um palmo na sua frente, que acho que jogos vorazes não foi uma boa escolha.
Satisfeita com a paisagem fui ver a lojinha e pensei que o passeio já tinha sido caro o suficiente, mas encontrei um boné, quase do mesmo preço. Um boné! Desisti de qualquer compra para parentes por motivos de falência e voltei pra fila pra pegar a van de volta.
A fila para o ponto onde peguei o transporte estava minúscula comparada com as outras, mas a van só passava a cada eclipse lunar. Fiquei torrando na fila até que ela deu o ar da graça e fui embora. No caminho fiquei sabendo que estava passando na frente da casa do comendador (personagem de novela da Globo), mas fiquei mais empolgada por passar pelo bairro das laranjeiras. Lógico que cantei Nando Reis.
Esse foi o fim dos passeios turísticos do Rio. Obrigada por ter me acompanhando e não saia sem ver as fotos!
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